Seja você um profissional de saúde ou não
Tudo o que realizamos, criamos e sentimos durante nossas vidas, a atividade profissional, a qualidade dos nossos relacionamentos, os sonhos que corremos atrás e os erros que deixamos para trás em alguma medida são expressões da nossa atividade cerebral.
Apesar de ser uma generalização, vale lembrar que nossos pensamentos, emoções e comportamentos moldam nossa história e todos eles são expressos pelo funcionamento do cérebro, para o bem e para o mal.
O cérebro também tem o poder de reunir especialistas das mais diferentes áreas para tentar explicar seu funcionamento, sendo considerado por muitos uma das estruturas mais complexas existentes no Universo que conhecemos.
É dessa reunião de diferentes olhares que se desenvolve a tão falada Neurociência ou Neurociências, a tentativa multifacetada de estudar e explicar o funcionamento do cérebro.
E mais além, ao passo que aumentamos nosso entendimento sobre o cérebro, desenvolvemos novos modelos para entender comportamentos complexos como a tomada de decisão e como as escolhas econômicas funcionam ou mesmo modelos para criar robôs e instrumentos inteligentes que prometem mudar o mundo nas próximas décadas.
Mas vale darmos um passo atrás, pensar no futuro e avanços tecnológicos pode distanciar a gente do sentido prático de conhecermos mais sobre a Neurociência, entender como nós e as pessoas ao nosso redor funcionam no dia a dia e como podemos tirar partido do próprio corpo para alcançarmos nossos objetivos, sejam profissionais ou pessoais.
Saber como estudar melhor, usar nossa rotina para ter mais produtividade, aprender o valor terapêutico das pausas, inclusive reconhecer qual é o melhor esquema de sono, alimentação e atividade física passa por entender como o cérebro responde a nossa rotina.
Fuja de respostas prontas, o funcionamento básico do nosso sistema nervoso é conhecido, mas é bastante influenciado pela nossa genética, ambiente e estilo de vida, ou seja, entrar na sedução de métodos infalíveis é um erro primário que já podemos descartar.
Sejamos sinceros, estudar Neurociência e depois estudar a si mesmo pode dar muitos insights de como ter uma vida mais satisfatória, com seus altos e baixos e também nos dá ferramentas para atuar numa sociedade cada vez mais conectada e acelerada.
Conhecendo mais da nossa máquina podemos evitar desculpas prontas e também reconhecer o óbvio de nossas limitações para conseguir superar as dificuldades e saber procurar auxílio adequado, afinal saúde mental é nosso patrimônio.
Por último, mas não menos importante, em tempos que todos reclamam sobre a educação vale pensar que ao saber como nosso cérebro consolida as informações podemos ajudar estudantes e professores a aprender melhor, desenvolvendo autonomia no seu percurso, hoje e sempre.
Você conhece, de fato, como seu cérebro funciona? Já tira partido disso no seu dia a dia?
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